terça-feira, 16 de junho de 2009

Estudo "RAGIDA" avalia o risco de infecção durante uma viagem aérea


Qual a probabilidade de contrair uma doença infecciosa no decorrer de uma viagem de avião? Será que o facto de viajarmos no mesmo avião que transporta um passageiro doente num lugar algumas filas adiante do nosso, levará a que invariavelmente fiquemos doentes? Serão as doenças transmitidas por partículas respiratórias mais facilmente disseminadas no interior de uma cabine de avião, dada a menor distribuição e a baixa humidade do ar no seu interior.

Apesar da noção generalizada de que o viajante enclausurado funciona como um agente incubador de doenças, a maioria dos estudos científicos demonstram o contrário. Os factores determinantes para transmissão de doenças respiratórias e os níveis de infecção não são, na sua generalidade superiores ou diferentes dos observados em terra.

Contudo, continuam a existir várias razões para se estabelecer um sistema de vigilância epidemiológica. Existem vários casos documentados de transmissão de doenças a bordo de aviões e quando uma situação que implique risco para a Saúde Pública é detectado, a identificação e o contacto dos passageiros transportados no mesmo voo constituem medidas essenciais para a contenção da transmissão/doença.

O estudo RIGIDA (risk assessment guidelines for infectious diseases transmitted on aircraft) contempla algoritmos desenvolvidos com o intuito de permitir aos especialistas, a prevenção e o controlo eficientes de uma panóplia de doenças com potencial de disseminação a bordo de um avião.

Para os interessados aqui fica o link que dá acesso ao documento:

http://www.ecdc.europa.eu/en/files/pdf/Health_topics/0906_TER_Risk_Assessment_Guidelines_for_Infectious_Diseases_Transmitted_on_Aircraft.pdf



Sem comentários:

Enviar um comentário